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Ceará: 07 municípios em situação epidêmica de dengue

Epidemia ocorre quando tem mais de 300 casos por 100 mil habitantes.  O Ceará tem sete, dos 184 municípios, com nível epidêmico de dengue, segundo parâmetro definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo a OMS a epidemia é configurada quando a incidência da doença for superior a 300 para cada grupo de 100 mil habitantes. As informações sobre a doença estão no Boletim Epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (15), pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa).

De acordo com o boletim, os municípios de Pacoti (461,8 casos/100 mil hab), Tabuleiro do Norte (575), Tauá (818), Baixio (548,6), Icó (846), Umari (339,2) e Catarina (672,3) encontram-se em sinal de alerta em razão do número de casos de dengue confirmados. A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, vetor tambem do vírus zika, febre chikungunya, febre amarela e Síndrome de Guillain-Barré.

Em uma semana, o Ceará confirma 912 novos casos de dengue no estado, de acordo com o boletim epidemiológico. No total são 4.544 casos da doença confirmados em 99 dos 184 municípios cearenses. Na semana passada, o número de casos de dengue, no estado, somavam 3.632. Em relação à faixa etária, 23,3% dos casos confirmados tinham de 20 a 29 anos.

Segundo a Sesa, este ano foram confirmados quatro casos de dengue grave e 25 e 25 de dengue com sinais de alarme (DCSA)  Uma morte por dengue foi confirmada e outras 11 estão em investigação nos municípios de Caucaia (1), Crato (1), Fortaleza (2), Fortim (1), Icó (1), Itapajé (1), Maracanaú (3), Paraipaba (1).

Vacina
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, nesta sexta-feira, a recomendação de que países com elevada transmissão de dengue considerem a introdução da vacina produzida pela Sanofi Pasteur – única imunização contra dengue registrada no mundo até o momento – como parte das estratégias de prevenção contra a doença, que também incluem o controle de mosquitos.

A recomendação foi feita com base em um parecer do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas (Sage) sobre Imunização da OMS, que se reuniu para discutir o assunto nesta quinta-feira em Genebra.

O grupo considera que a vacinação no início da adolescência pode reduzir a hospitalização por dengue entre 10% e 30% no período de 30 anos, o que representa um benefício significativo para a saúde pública. A recomendação vale para regiões em que a prevalência de pessoas que já tiveram dengue é de aproximadamente 70% ou maior, já que a vacina tem maior eficácia em pessoas que já foram acometidas por um dos sorotipos.

A vacina recebeu o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em dezembro de 2015 e, atualmente, aguarda definição de preço pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Só a partir dessa definição, esperada para este semestre, é que a vacina poderá ser comercializada no país.

Prevenção
Para conseguir interromper propagação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, é necessário a participação de toda a população. Eliminar, vedar e cuidar. Esses são os meios de evitar que o mosquito nasça e possa se transformar em vetor de doenças. Elimine tudo que pode acumular água – água parada é um dos maiores atrativos; vede as caixas d’água e recipientes que guardam a água; e cuide dos potenciais criadouros que não podem ser eliminados.

Para o gerente da Célula de Vigilância Ambiental e Riscos Biológicos, Nélio Morais, a participação da população torna-se importante para acabar com os focos do mosquito. “A população precisa participar também dessas atividades contra o mosquito, tornando-se fiscais de sua própria residência, seguindo as orientações e os cuidados repassados por nossos agentes.”

[sg_popup id=”7″][/sg_popup]Jornal Floripa.

 

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