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ICÓ: Greve dos profesores da rede municipal completa um mês

150 dos 663 professores concursados aderiram ao movimento (Foto: Reprodução/TV Diário)

30 dias. Este é o tempo da greve dos professores da Rede Municipal de Ensino de Icó, deflagrada no dia 5 de setembro e que completou um mês.

O programa “Diário Regional” da TV Diário divulgou, neste sábado [5], uma matéria feita em Icó sobre a paralisação dos docentes e entrevistou os sindicalistas e a Prefeitura Municipal.

PARADOS – Na primeira parte da matéria, o destaque se deu para os “plantões da greve”, realizados na terça-feira [1º] na Prefeitura Municipal, na quarta-feira [2] na Secretaria Municipal de Educação e na quinta-feira [3] na Câmara e Vereadores com o objetivo de chamar a atenção da população e dos gestores do Município.

“Nós só deflagramos greve porque realmente o gestor não atendeu às reivindicações, não atendeu os ofícios e o pedido de negociação dos sindicatos e, infelizmente, é um instrumento que nós temos, que os servidores têm para poder fazer valer os nossos direitos”, disse a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Icó [Sindsepmi], Diana Araújo.

De acordo com o Sindsepmi e o Sindicato dos Professores da Rede de Ensino Público Municipal de Icó [Sindpremi], 150 dos 663 professores concursados aderiram ao movimento.Na pauta de reivindicações, está a jornada extraclasse, a reformulação do Plano de Cargos e Carreiras, ampliação de 20h para 40h semanais pra os professores concursados e reajuste salarial 8%.

“O reajuste do piso [da categoria] é vinculado ao valor-aluno, isso a gente pode simplesmente ver na lei, e o Município não reconhece esse reajuste que foi dado pela portaria 344 do MEC [Ministério da Educação] de 24 de abril de 2013”, pontuou o presidente do Sindpremi, Ednaldo Figueirêdo.

Outro ponto colocado foi de que, segundo os grevistas, a Prefeitura Municipal de Icó não estaria respeitando o direito à greve, com denúncias de professores com descontos nos contracheques por faltas na sala de aula. Quem tem 8h/aula, teria perdido R$ 421,20 e para 4h/aula, a perda de R$ 175,50. A assessoria jurídica do Sindsepmi irá questionar na justiça os descontos e exigir o cumprimento do direito à greve.

PREFEITURA – Segundo o procurador-geral do Município de Icó, Dr. Wgerles Maia, os descontos nos pagamentos dos professores foram feitos porque a Prefeitura entende que a greve é ilegal.

“Nós entendemos que [a greve] é ilegal e o sindicato entende que é legal. Nós podemos mandar tirar, tiramos, mandamos tirar, não se estar na sala de aula, mandamos tirar o dia da sala de aula. Se a greve for considerada legal, vamos repor o que é de direito, que a justiça assim concedeu. Se for ilegal, manteremos a questão do desconto no contracheque dos dias parados”, destacou Maia.

Sobre as conversações entre os sindicatos e a Prefeitura Municipal, o procurador-geral afirmou que “se os sindicatos querem conversar com o Município, suspendem a greve, nós estamos abertos para a negociação. Agora, desta forma que estar aí, nós não temos como conversar”. Veja abaixo a matéria.

Icó é Notícia

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