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Whatsapp perto de chegar a 500 milhões de usuários

Google Imagens
Há cerca de seis meses, observando o avanço de seus rivais, o Whatsapp fez uma grande mudança: permitiu que os usuários enviassem mensagens de voz em sua plataforma. O movimento foi resposta a aplicativos como os asiáticos Line e WeChat, que permitem até chamadas com imagem, e que estavam ganhando corpo nos mercados em que o aplicativo de mensagens de Mountain View, na Califórnia, é forte, como nos continentes Americano e Europeu. Esta, ao que parece, será a única característica que a empresa vai puxar de seus rivais. “Não teremos jogos, adesivos ou propagandas”, afirmou Jan Koum, CEO da empresa. “Vamos focar nas mensagens”.

A estratégia de Koum pode ser baseada em um velho truísmo: em time que se está ganhando, não se mexe. E, ao que parece, Koum vê os números de sua empresa como vitória. Ao mesmo tempo em que anunciou a inflexibilidade de seu aplicativo, o executivo revelou que eles chegaram à marca de 430 milhões de usuários. Número que dá a liderança absoluta de mercado no Ocidente e a segunda posição no mundo, atrás do chinês QQ, da Tencent.

Em números de usuários, o aplicativo é seguido de longe pelo coreano WeChat, que conta com 240 milhões de contas. Quando o assunto é faturamento, contudo, a situação se inverte.

No último balanço da chinesa Tencent, que também é dona do WeChat, o aplicativo foi citado no resumo como um dos destaques que ajudaram para que a empresa tivesse faturamento de US$ 7 bilhões. Tanto que seus garotos propaganda são, nada mais, nada menos, que o argentino Lionel Messi e o brasileiro Neymar, ambos do Barcelona.

Os números do Whatsapp são fechados, mas não é segredo que a empresa ainda está cambaleante quando o assunto é faturamento. Quando foi lançado, o aplicativo era pago. Resolveu ficar gratuito para ganhar em números de usuários. Voltou a cobrar e, por último, apostou em uma espécie de anuidade – que é cobrada de apenas uma parte dos usuários, dependendo de quando baixaram a aplicação pela primeira vez.

A aposta em jogos e itens pagos foi uma das soluções apontadas por especialistas, mas, ao que parece, não agradam aos executivos da companhia que foi fundada por ex-funcionários do Yahoo.

O fato da empresa não encontrar um caminho claro para o lucro faz com que rumores sobre uma possível aquisição apareçam volta e meia. Foram vários, mas o CEO Jan Koum se pronunciou apenas uma vez sobre o assunto, quando foi sondado pelo Google. Na época, em meados de 2012, ele afirmou que não estavam à venda. O Facebook também foi citado como um dos que observa a empresa.

As gigantes de tecnologia já perceberam o potencial do mercado de mensagens. O Google vê na mobilidade uma oportunidade de trazer mais atenção ao Plus, sua rede social que sofre para emplacar. O GTalk foi aposentado e deu lugar ao Hangouts, que usa os contatos do Plus. “Vemos as mensagens como um dos pontos de uma imersão social no celular”, afirma Valdir Leme, gerente de marketing do Google.

A Microsoft se esforça para ganhar terreno com o Skype, comprado por US$ 8,5 bilhões, em 2011.

A última atualização do aplicativo de mensagens do Facebook trouxe a opção de envio de textos diretamente para números, em uma espécie de SMS, mesmo que o destinatário não esteja conectado à rede social naquele momento.

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