Estudo prevê substituição de roedores em testes de antiveneno de serpentes

A iniciativa reforça o compromisso da comunidade científica com a ética e inovação....
Foto/Divulgação

Pesquisadores brasileiros estão desenvolvendo uma alternativa inovadora para substituir o uso de roedores em testes de antiveneno de serpentes, uma prática utilizada há décadas nos laboratórios de controle de qualidade de soros antiofídicos. O novo método, que se baseia em técnicas biotecnológicas e modelos celulares, promete reduzir o uso de animais em experimentos e tornar os testes mais éticos, precisos e sustentáveis.

Atualmente, os roedores são utilizados para verificar a eficácia dos soros contra venenos de serpentes, como os da jararaca e da cascavel. No entanto, o procedimento envolve sofrimento animal e exige condições rigorosas de biossegurança. Com o avanço da ciência, pesquisadores têm buscado alternativas in vitro, capazes de reproduzir os efeitos do veneno em células humanas e medir a neutralização promovida pelo soro.

De acordo com os cientistas responsáveis, o novo método apresenta resultados promissores, com alta correlação em relação aos testes tradicionais. A expectativa é que, com mais estudos e validação internacional, a substituição completa possa ocorrer nos próximos anos, alinhando o Brasil às práticas mais modernas de bem-estar animal e pesquisa científica.

A iniciativa reforça o compromisso da comunidade científica com a ética e inovação, abrindo caminho para uma produção de antivenenos mais humanizada e eficiente.

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