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Lula recorre ao Supremo e ao STJ; confira

Lula
© REUTERS/Ueslei Marcelino

Brasil| A defesa do ex-presidente Lula (PT), preso há quase dois meses em Curitiba (PR), entrou com novo pedido de liberdade nos tribunais superiores, Supremo Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ). A petição é para que as Cortes suspendam os efeitos da condenação no caso do tríplex no Guarujá (litoral paulista) até que julguem no mérito os recursos extraordinário (analisado no STF) e especial (do STJ).

Os recursos, contra a condenação que resultou na prisão de Lula, ainda precisam ser admitidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que, no início do mês, rejeitou a concessão de efeito suspensivo no caso.

“A matéria posta à apreciação do Supremo Tribunal clama pela concessão do efeito suspensivo, haja vista que o cumprimento provisório da decisão recorrida que, inquestionavelmente, viola um dos direitos mais basilares do requerente (e também de qualquer cidadão brasileiro) – seu direito à liberdade”, afirma a petição ao Supremo, assinada, entre outros, pelo ex-ministro da Corte e advogado de defesa de Lula, Sepúlveda Pertence, e Cristiano Zanin.

Segundo os advogados de Lula, como pré-candidato à presidência da República, Lula corre “sérios riscos” de ter seus “direitos políticos” indevidamente cerceados, o que é “gravíssimo e irreversível” frente ao processo eleitoral em curso.

Depoimento

Usando terno e a mesma gravata com as cores do Brasil que vestiu na escolha do Rio para sede da Olimpíada de 2016, Lula prestou, ontem, seu primeiro depoimento após ser preso.

O depoimento, que durou cerca de 50 minutos, foi dado por videoconferência ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.

De Curitiba, Lula falou como testemunha de defesa do ex-governador Sérgio Cabral (MDB), na denúncia do Ministério Público Federal (MPF) que analisa a compra de votos para a escolha do Rio. Lula também negou que tenha ouvido falar a respeito de alguma negociata e transação ilícita envolvendo membros do Comitê da candidatura do Rio.

“Alguém que fala que foi uma trapaça é porque não entende nada de nada e não viveu o que nós vivemos”, disse.

Pelé

Já o ex-jogador Pelé confirmou, ontem, ter encontrado com o senegalês Lamine Diack, membro do COI (Comitê Olímpico Internacional) acusado de ter vendido voto para a escolha do Rio como sede dos Jogos, mas negou ter discutido propina. Pelé prestou depoimento como testemunha na ação penal que apura a venda de votos no COI em favor da cidade brasileira.

Pelé fez diversas viagens pela África como um dos principais garotos-propaganda da candidatura do Rio e foi arrolado pela defesa do ex-presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil) Carlos Arthur Nuzman. “Estive com o senhor Lamine. Essa conversa pode ter sido em particular, com os diretores (do comitê de candidatura). Comigo, nunca ouvi isso”, disse ele. O ex-jogador foi membro de uma comitiva à Nigéria em julho de 2009.

Fonte: Diário do Nordeste

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