Polícia Federal aponta corrupção de Temer, Padilha e Moreira Franco; confira

No relatório final do inquérito sobre repasses de R$ 10 milhões da Odebrecht para integrantes do MDB, a Polícia...

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Foto: Portal O Mandacaru
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Foto: Portal O Mandacaru

No relatório final do inquérito sobre repasses de R$ 10 milhões da Odebrecht para integrantes do MDB, a Polícia Federal (PF) concluiu pela existência de indícios de que o presidente Michel Temer (MDB) cometeu crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Ontem o documento foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e também indica a prática dos mesmos crimes pelos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Minas e Energia). Outro citado é candidato ao governo de São Paulo pelo MDB, Paulo Skaf. No caso dele, a PF aponta indício de prática de caixa 2.

[ads1] O caso está relacionado com o jantar no Palácio do Jaburu, em 2014, e que foi detalhado nos acordos de delação de executivos da Odebrecht. Então vice-presidente, Temer teria participado do encontro em que os valores foram solicitados.

No caso do presidente, a PF mapeou a entrega de R$ 1,4 milhão para João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, amigo do emedebista. Para sustentar a tese, a PF ouviu o doleiro Alvaro Novis, responsável pelas entregas, e anexou uma conversa em que o próprio Lima aparece em ligação para a empresa de Novis em dias das entrega dos valores.

Em relação ao candidato ao Governo de São Paulo, Skaf, o relatório da PF aponta que o candidato recebeu R$ 5.169.160,00 em 2014 por meio de Duda Mendonça como forma de custear gastos de campanha eleitoral não declarados.

A DEFESA DOS CITADOS

O Palácio do Planalto afirmou que a conclusão do inquérito “é um atentado à lógica e à cronologia dos fatos”. “A investigação se mostra a mais absoluta perseguição ao presidente”, diz a nota.

O ministro Eliseu Padilha disse que não comentaria.

Moreira Franco informou que não solicitou valores à Odebrecht e que “as conclusões da autoridade policial se baseiam em investigação marcada pela inconsistência“.

Skaf afirmou que todas as doações estão registradas na Justiça Eleitoral.

Com informações da Agência Estado

Academia Ferreira
Arte/OKariri

 

 

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