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Meningite: Barro registra morte pela doença, e Aurora uma notificação

Foto: Reprodução Google Imagens
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MENINGITE | Fatores como baixa imunidade e frequentar locais que apresentem um alto índice de poluição ambiental contribuem para que uma pessoa adquira meningite, um processo inflamatório que pode ser causado por bactérias, vírus ou fungos. Neste ano, o Ceará registrou 104 notificações e 13 mortes pela doença.

De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde (Sesa), pelo menos 92 pessoas contraíram outros tipos da patologia, sendo que oito casos evoluíram para óbito. Outros 12 foram anotados e cinco mortes por Doença Meningocócica (DM) contabilizadas pelo órgão em 2019. Esta forma de apresentação da meningite é bastante invasiva e acontece com uma frequência maior em relação às demais.

Os casos de DM foram observados em Paracuru, Baturité, Guaramiranga, Mombaça, Fortaleza e Caucaia. As duas últimas cidades apresentaram, juntas, quatro óbitos. Oito mortes ocasionadas pelos demais tipos de meningite foram anotadas na capital (3) e em mais cinco municípios cearenses: Barro (1); Barbalha (1); Baturité (1); Cruz (1); e São Luís do Curu (1). Somados, estes locais apontaram 43 notificações. Ao total, em 2019, foram informados 92 casos de pessoas que possivelmente contraíram outros tipos da etiologia.

Houve indicativos notificações em Caucaia (6); Maracanaú (5); Quixadá (4); Ocara (3); Itaitinga (2); Redenção (2); Aracoiaba (2); Limoeiro do Norte (2); Santa Quitéria (2); Horizonte (2); Eusébio (1); Pentecoste (1); São Gonçalo do Amarante (1); Itapiúna (1); Caridade (1); e Miraima (1).

Outros registros também foram anotados em Quixeramobim (1); Morada Nova (1); Palhano (1); Sobral (1); Tabuleiro do Norte (1); Guaraciaba do Norte (1); Ubajara (1); Parambu (1); Aurora (1); Farias Brito (1); Cascavel (1); e Pindoretama (1). Não houve ocorrência de morte pela doença nesses lugares.

Levantamento

As etiologias de maiores ocorrências foram as não especificadas, seguida da viral, meningocócica e, por último, a pneumocócica. Quanto aos óbitos, a maioria foi causada por meningocócica, pneumocócica e não especificada, conforme a Sesa.

Em 2018, no mesmo período, haviam sido notificados 131 casos de meningite, sendo 99 confirmações. As maiores ocorrências foram as não especificadas (47), as virais (21), meningocócica e outras, com 8 ocorrências.

Ao total, 10 mortes foram registradas. Segundo o levantamento, cinco ocorreram por meningite não especificada, duas para meningocócica e duas para pneumocócica. Até a semana epidemiológica 11, de acordo com o órgão, quatro dos 184 municípios cearenses tiveram confirmações de DM. Houve morte pela doença em apenas uma cidade. Neste ano, dois municípios atestaram os casos, sendo que um teve óbito.

Entre 2010 e 2018 foram confirmados 3.405 casos de meningites. No período, a faixa etária mais acometida foi a de 20 a 39 anos, que representou 28,3% dos casos. Logo em seguida vinha o grupo de 40 a 59 anos, com 18,1% das ocorrências. A imunização é a forma mais efetiva de se prevenir. Uma atenção especial deve ser voltada às crianças, que são mais suscetíveis a doenças.

Sintomas

As pessoas que sentirem febre alta, vômitos constantes, dores na cabeça e no pescoço, sensação de mal-estar, rigidez na região da nuca e ou manchas roxas na pele devem ficar atentas, pois estes são alguns dos sintomas apresentados por quem está com meningite.

[ads1] Os indicativos em pessoas com menos de um ano de idade podem não ser tão evidentes. Presença de sinais de irritabilidade, como choro persistente e inchaço nas partes “moles” da cabeça do bebê são alguns sinais de que ela pode estar com a patologia.

Fonte: O Povo.

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