O conjunto de ações do Governo do Estado, em parceria com o Ministério da Justiça, para ampliar o cerco às facções criminosas foi determinante para uma nova realidade na área da segurança pública.

O Ceará ganhou destaque nacional com a redução, pela metade, em 2019, do número de homicídios, se comparado com as estatísticas do ano anterior. O conjunto de ações do Governo do Estado, em parceria com o Ministério da Justiça, para ampliar o cerco às facções criminosas foi determinante para uma nova realidade na área da segurança pública.
Entre as medidas adotadas, a transferência de líderes de grupos criminosos para presídios federais e a apreensão de aparelhos celulares nas unidades carcerárias que contribuíram para inibir o avanço da criminalidade. Ao longo de 2019, foram apreendidos mais de 6.000 aparelhos de celulares nos presídios, o que provocou o corte do principal meio de comunicação entre detentos e parceiros que recebiam ordens para agir em bairros de cidades da Grande Fortaleza e do Interior do Estado.
O ano de 2020 começa com uma nova realidade em termos de segurança pública, mas o Governo do Estado enfrenta diariamente, nessa área, outros grandes desafios, como, por exemplo, o combate ao tráfico de drogas que continuam eliminando vidas, principalmente, nas cidades da Região Metropolitana de Fortaleza. Os números geram preocupação: uma reportagem do Jornal Folha de São Paulo, edição desse domingo, mostra que, uma série de assassinatos acendeu o alerta vermelho no Ceará: meninas sendo mortas por facções criminosas em razão de rivalidades locais entre os grupos somado a exposição delas nas redes sociais e uma escalada de crueldade.
A reportagem revela que, em 2018, foram 114 meninas ,entre 10 e 19 anos, assassinadas no estado em 2018, um aumento de 43% na comparação com o ano anterior. Os dados são do Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência, criado pela Assembleia Legislativa para propor saídas ao recrudescimento da violência nessa faixa etária.
Por: Ceará agora