Ceará: Tecnologias ajudam mulheres a denunciarem violência doméstica ou crimes sexuais

Mulheres vítimas de violência doméstica ou crimes sexuais podem ter a tecnologia como aliada, para denunciar o crime ou...

Mulheres vítimas de violência doméstica ou crimes sexuais podem ter a tecnologia como aliada, para denunciar o crime ou para criar uma rede de proteção.

Foto: Reprodução

SOLICITAÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) lançou, em agosto de 2023, o portal Mulher.PolíciaCivil, com o intuito de facilitar a solicitação de medidas protetivas de urgência para mulheres vítimas de violência doméstica, sem depender do registro de um Boletim de Ocorrência (BO).

O site Mulher.PolíciaCivil explica que medidas protetivas “são medidas criadas por lei e determinadas pelo juiz, para proteger mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. Essas medidas podem obrigar o agressor a manter distância, se afastar do lar, não entrar em contato com a vítima, familiares e testemunhas, entre outras”.

O portal ainda mostra o passo a passo do pedido da medida protetiva e deixa os contatos das casas da Mulher Brasileira (em Fortaleza, Sobral, Quixadá e Juazeiro do Norte), além dos contatos das delegacias da Defesa da Mulher espalhadas pelo Estado.

ROTA DE FUGA PARA VÍTIMAS

O aplicativo PenhaS lançou, no último dia 8 de março, uma nova funcionalidade, nomeada de Manual de Fuga. A ferramenta, desenvolvida pela Organização Não-Governamental (ONG) Instituto AzMina, tem abrangência nacional e está disponível para baixar gratuitamente.

“O PenhaS tem três pilares: informação, acolhimento e pedido de ajuda. A gente tem um feed, com notícias, onde as mulheres podem contar suas histórias e pode fazer interação com outras mulheres. Mas a gente também pode ter um chat privado com as nossas equipes de acolhimento. A gente tem um botão que liga direto para a Polícia e temos um botão de pânico, que encaminha um alerta para cinco mulheres, que chamamos de guardiãs”, apresenta a gerente do aplicativo, Mari Leal.

A ferramenta ainda permite a gravação de áudio, que funciona como produção de provas para vítimas de violência doméstica em um eventual processo criminal; e conta com um mapa que destaca os endereços de delegacias de Defesa da Mulher e outros serviços de apoio a essas mulheres.

*Com informações do Diário do Nordeste

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