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Índice de mortalidade infantil reduz 82,33% no Ceará em 30 anos

A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) no Estado reduziu 82,33% quando comparados os índices de 1980 e 2010. A...

De 1980 a 2010, segundo o IBGE, a média de crianças que morrem antes do 1º ano decresceu de 111,5 para 19,7 para cada mil nascidos vivos (Foto: Google Images)
De 1980 a 2010, segundo o IBGE, a média de crianças que morrem antes do 1º ano decresceu de 111,5 para 19,7 para cada mil nascidos vivos (Foto: Google Images)

A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) no Estado reduziu 82,33% quando comparados os índices de 1980 e 2010. A média de bebês que morrem antes do primeiro ano de vida saiu de 111,5 para cada mil nascidos vivos para 19,7. Um decréscimo que classifica o Ceará como o segundo estado do Brasil em que essa redução foi mais acentuada. A maior queda na taxa no período foi registrada na Paraíba, de 117,1 para 22,9.

A boa notícia está na publicação Tábuas de Mortalidade por Sexo e Idade – Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação – 2010, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números partem dos dados do Censo Demográfico 2010, das estatísticas de óbitos provenientes do Registro Civil e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde para o ano de 2010.

O comparativo mostra também um retrocesso relevante quanto à probabilidade de um recém-nascido não completar cinco anos de vida: em 1980, uma média de 133,7 meninos e meninas morria antes dos cinco anos, por cada mil pessoas nascidas vivas; o índice caiu para 22,6, em 2010.

O secretário da Saúde do Estado, Arruda Bastos, atribui as estatísticas positivas aos investimentos nas unidades básicas de saúde em todos os municípios, o reforço à assistência terciária, construção dos hospitais regionais, além das campanhas e ações pontuais que põem as gestantes no foco do compromisso de cuidar das famílias.

“Temos investido também no apoio e na ampliação de um pré-natal de qualidade, na assistência na hora do parto e na atenção ao período neonatal (bebês de até 28 dias). Outros pontos referem-se às campanhas de vacinação e de aleitamento materno, extremamente importantes”, destaca Arruda.

Segundo ele, o índice de 2010, de 19,7 mortos para cada mil nascidos vivos, já está desatualizado. Arruda acredita que, atualmente, nossos indicadores já apontem para 12,3 e adianta que tem como meta chegar a 10.

“Nosso maior desafio é que esses investimentos continuem crescentes, principalmente em se tratando da atenção à mulher. Sabemos que um pré-natal bem feito evita a morte de crianças neonatais, grande responsável pela ainda existência desses índices de mortalidade”, ressalta o secretário Arruda Bastos.

O Povo

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