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‘Em princípio continuo vivo’, diz Paulo Coelho após boato de morte

Paulo Coelho publicou mensagem e foto em seu perfil no Twitter (Foto: Reprodução/Twitter)

Paulo Coelho desmentiu, no início da tarde desta quarta-feira (4), o boato de que havia morrido. “Em princípio continuo vivo #boato”, escreveu em seu seu perfil no Twitter. O post é uma resposta a duas mensagens divulgadas no perfil @ESextanteNews, que diz ser da editora Sextante, responsável por publicar as obras do escritor.

“O ESCRITOR PAULO COELHO MORRE AOS 66 ANOS EM UM ACIDENTE DE CARRO”, anunciou a primeira delas. Em seguida, em inglês, está escrito: “NOVELIST PAULO COELHO DIES AT 66 FOR ACCIDENT”.

Ao G1, a assessoria de imprensa da editora afirma que o perfil é falso. O verdadeiro é o @sextante.

Recentemente, Paulo Coelho envolveu-se em outra polêmica ao cancelar a participação na Feira de Frankfurt, um dos maiores eventos literários do mundo. Em entrevista ao jornal alemão “Die Welt” em outubro, ele apresentou os motivos da recusa. A resposta foi divulgada pelo próprio escritor.

“Eu não vou para Frankfurt mesmo com a alta estima que tenho por essa feira porque simplesmente não aprovo o modo que está sendo representada a literatura brasileira. Não quero posar de um Robin Hood brasileiro. Nem de Zorro ou Cavaleiro Solitário. Mas não pareceria certo ser parte da delegação oficial brasileira, do qual não conheço a maioria dos escritores e que exclui tantos outros”, respondeu respondeu ao jornalista Martin Scholz.

“Eu duvido que sejam todos escritores profissionais. Dos 70 escritores convidados, eu conheço apenas 20, então os outros 50 nunca ouvi falar. Presumo que sejam amigos de amigos de amigos. Nepotismo. O que me incomoda mais: Existe uma nova e excitante cena literária brasileira. Mas a maioria desses jovens autores não está nessa lista.”

Também sugeriu nomes que poderiam integrar a lista. “Falei publicamente e conversei com muitos colegas escritores que não foram convidados para Frankfurt como Eduardo Spohr, Carolina Munhóz, Thalita Rebouças, André Vianco, Felipe Neto e Raphael Draccon, só para mencionar alguns nomes. Eu tentei ao máximo levá-los para a feira, mas sem sucesso. Então, por protesto, eu decidi não ir mais para Frankfurt.”

G1

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