Um mês após atentado, Fortaleza cobra punição aos envolvidos: ‘indignação, repúdio e tristeza’

O atentado ao ônibus do Fortaleza completa um mês nesta sexta-feira (22/03). O veículo que levava a delegação tricolor...

Foto: Thiago Gadelha/SVM

O atentado ao ônibus do Fortaleza completa um mês nesta sexta-feira (22/03). O veículo que levava a delegação tricolor após o empate de 1 a 1 pela Copa do Nordeste, na Arena Pernambuco, foi atingido por artefatos explosivos e pedras no caminho para o hotel. A emboscada foi planejada por torcedores de uma organizada do Sport.

Foto: Thiago Gadelha/SVM

Seis jogadores do Fortaleza (Gonzalo Escobar, Lucas Sasha, Dudu, Brítez, Titi e João Ricardo) ficaram feridos. Os atletas foram rapidamente socorridos e levados a um hospital, também acompanhados por membros do clube pernambucano. Todos já se recuperaram e voltaram a atuar pelo time. 

Em nota, o clube informou que segue acompanhando as investigações e mantém voz ativa na expectativa de que os responsáveis sejam punidos.

INVESTIGAÇÕES

Segundo a polícia pernambucana, 80 a 100 pessoas participaram do ataque. Apenas quatro foram detidas. Além da CBF, o Ministério do Esporte, os Governos de Pernambuco e do Ceará se manifestaram oficialmente sobre o tema. Jogadores e o CEO do Fortaleza, Marcelo Paz, chegaram a manifestar o desejo de não entrar em campo enquanto os responsáveis não fossem punidos pelo crime. O jogo da Copa do Brasil contra o Fluminense-PI foi adiado, mas a equipe já retomou a agenda normal de atividades.

Após o atentado, a Federação Cearense de Futebol (FCF) sugeriu que ações de prevenção a violência no futebol sejam adicionadas ao Regulamento Geral de Competições (RGC) de 2024 da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). A entidade chama a responsabilidade dos clubes mandantes para pontos relacionados à segurança das equipes visitantes.

*Com informações do Diário do Nordeste

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