A gestão municipal de Jati não está vivendo seus melhores dias com o Ministério Público (MP). Agora, eles precisam explicar em um prazo mínimo estabelecido pela 7ª Zona Eleitoral, via a promotora de justiça Dra. Maria Leide de Andrade, um possível abuso de poder político e econômico.
Para entender melhor os motivos da desconfiança do MP, precisamos voltar ao dia 3 de março de 2024, quando a prefeitura municipal inaugurou, mesmo sem concluir a obra, uma pavimentação no Distrito da Carnaúba. Nesse mesmo dia, um vídeo com um grande movimento de veículos circulou pelas redes sociais. Como se não bastasse, também foi vazado um áudio de uma pessoa ligada à administração que parecia insinuar que estava sendo distribuído combustível gratuitamente, sugerindo que o posto de combustível, de propriedade da prefeita do município, estivesse envolvido em um esquema fraudulento.
Com o intuito de esclarecer os fatos e coletar os subsídios necessários à elucidação da possível ocorrência do abuso de poder político e econômico, o MP requisitou do gerente do Posto Rede Mais (mencionado na matéria) informações sobre a revenda diária de combustíveis no mês de fevereiro de 2024, bem como a receita auferida diariamente no mesmo período. Isso foi feito com base na Resolução nº 884, de 5 de setembro de 2022, da Agência Nacional do Petróleo e Gás Natural.
Da prefeitura municipal, foi solicitada a folha de despesa de pessoal geral dos meses de janeiro, fevereiro e março de 2024. Também deve ser incluída nos autos a consulta ao Portal da Transparência do Município de Jati para a extração da folha de pagamento de pessoal geral dos meses de agosto a dezembro de 2023.
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