A polêmica envolvendo os altos gastos com combustíveis pela Prefeitura de Mauriti, no Ceará, apelidada de “farra dos combustíveis”, segue repercutindo. No entanto, o presidente da Câmara Municipal, Roberto Simão, descartou a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), alegando que “não há ambiente” para a investigação.
A recusa ocorre mesmo após a divulgação de um levantamento que aponta que, em 2024, o município gastou R$ 5,4 milhões com combustíveis — superando cidades vizinhas mais populosas e estruturadas, como Juazeiro do Norte, Barbalha e Brejo Santo.
A prefeitura chegou a publicar uma nota justificando os gastos, mas as explicações foram rebatidas por opositores. Na sessão da última sexta-feira (27), o vereador Iata de Guerreiro pediu formalmente a abertura de uma CPI, alegando que a medida traria transparência ao caso.
Roberto Simão argumentou que não há necessidade da investigação, já que as contas do prefeito João Paulo foram aprovadas pela Câmara e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Apesar disso, ele reconheceu que os gastos poderiam ser reduzidos — o que levanta questionamentos sobre uma possível contradição.
Além disso, Roberto, reconheceu que os gastos poderiam ser diminuídos. Esse reconhecimento não seria contraditório, qual a sua opinião?
Como se sabe, CPIs existem justamente para apurar fatos que gerem dúvidas ou suspeitas de irregularidade. Se “quem não deve, não teme”, por que resistir a uma investigação?
Fica a pergunta: se a CPI dos combustíveis fosse instalada, quem teria mais a perder — a oposição que acusa ou a situação que defende?
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