A arte de escrever é milenar. Escrever é uma das melhores formas de expressar emoções e contribuir consideravelmente para que o ser humano compreenda o mundo do qual está inserido.
Escrever, além de ser uma arte, é uma paixão, um prazer, somente compreendido por aqueles que fazem da escrita uma das razões de viver.
Valdelice Alves Leite escreve com maestria e sensibilidade. Seus contos, crônicas, livros, são recheados não apenas de palavras, mas, do sublime amor. Afinal, somente aqueles que amam, conseguem escrever despertando no leitor as mais sublimes emoções.
A genial escritora nasceu em Milagres no dia 06 de agosto de 1919, filha de Raimundo Alves Pereira e Maria Ventura Gomes Alves. Casada com Emílio Moura Leite, de cujo consórcio nasceram os seguintes filhos: Valdélio Alves Leite, Valmílio Alves Leite, Valdelice Maria Leite Calvet e Valdemílio Alves Leite.
[ads1] As primeiras lições foram na sua terra natal, em seguida transfere seus estudos para Fortaleza, onde diplomou-se professora pelo Colégio das Dorotéias. Exerce o magistério por mais de 25 anos. Jornalista. Ocupa a cadeira 49 da Ala Feminina da Casa Juvenal Galeno. Titular da Academia de Letras Municipais do Brasil. Membro do Sindicato dos Escritores do Rio do Janeiro. Titular da AJEB, da ALMECE e da Academia de Estudos Literários e Linguísticos de Anápolis. Fez parte do livro 1001 Cearenses Notáveis, de Francisco Silva Nobre (Rio) 1996.
Valdelice Alves obteve destaque especial em congressos nacionais de contos e crônicas promovidos pela revista Brasília e pelo Clube Literário de Brasília.
Medalhas recebidas: Cultural Revista Brasília; Cultural E.D. Almeida Victor, da Academia de Letras Municipais do Brasil; Láurea Cruz do Mérito do Clube Literário Brasília; Honra ao Mérito (Litteres Rio); Medalha de Ouro no V Congresso Nacional de Crônicas (1996) pelo Clube Literário de Brasília; Medalha 500 Anos do Brasil (2000); Medalha de Ouro no XXIII Concurso Nacional de Contos (2000) e destaques especiais.
Livros publicados: Conceitos de Educação e Saúde (UFC – 1970); Ao Correr da Pena (UFC – 1974); Contrastes e Detalhes (UFC – 1979); Mensagens e Acontecências (Ed. Henriqueta Galeno – 1983); Chamas Redivivas (Ed. Lourenço Filho – 1987); De Mãos Dadas (Ed. Litteres – Rio); Madrugadas e Crepúsculos (Ed. Selecta – 1988); Traçados que se Cruzam (Ed. RBS – 2003).
A escritora milagrense nunca esqueceu sua “cidade ternura”. Em suas obras, livros, contos e crônicas, dedica singelas e carinhosas palavras para expressar seu sentimento pela terra natal. A trajetória da ilustre filha de Milagres é um exemplo admirável de amor pela família, pelo trabalho, estudo, literatura e pela arte de escrever.
Por Hivantuyl Rodrigues