Mais escolarizadas, as mulheres ganham, em média, 21% menos que os homens, e a maior desigualdade está nas profissões intelectuais e científicas. Nessa categoria, as mulheres ganham em média 36,7% menos que os homens.
Os dados são referentes a 2022 e fazem parte do estudo Estatísticas de Gênero, divulgado nesta sexta-feira (08/03) — Dia da Mulher — pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o estudo, 21,3% das mulheres com 25 anos ou mais têm ensino superior. Entre os homens, o índice é de 16,8%.
A formação em áreas de Ciências, Tecnologias, Engenharias e Matemática (CTEM), porém, é bem inferior à dos homens: nesse grupo, 22% dos formandos são mulheres – na área de e bem-estar social, como Serviço Social e Enfermagem, a participação feminina sobe para 92%.
Esteriótipos de gênero podem estar por trás dessa diferença, avalia Barbara Cobo, coordenadora de estudo e pesquisa do IBGE.
“Será que o cuidar é a vocação das mulheres ou a gente foi socializada para cuidar?”, questiona.
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